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médico ginecologista explica o que é o prolapso uterino

Com informações do Paraibaonline

Neste sábado, durante sua participação na coluna “Consultório JM”, da Rádio Caturité FM, o médico Antônio Henriques abordou o tema do prolapso uterino, condição popularmente conhecida como “útero baixo”.

Henriques explicou o que caracteriza o prolapso e destacou os principais fatores que levam ao deslocamento do útero de sua posição anatômica correta.

“O prolapso uterino, chamado popularmente de útero baixo, é a descida do órgão de sua posição anatômica correta, podendo chegar a ser expelido pela abertura vaginal”, iniciou Henriques, ao conversar com o repórter Gabriel Diniz.

Henriques ressaltou que a menopausa é uma das principais causas do problema, devido à queda na produção de hormônios, que enfraquece os ligamentos pélvicos. Contudo, ele alertou que outras condições também podem contribuir para o desenvolvimento do prolapso. “Mulheres obesas que tiveram muitas cirurgias na barriga, múltiplas gestações com partos vaginais ou aquelas que exageram no exercício físico, aumentando a pressão intraabdominal, também estão em risco”, acrescentou.

O médico enfatizou que, embora o exercício físico seja essencial para a saúde, deve ser feito de forma correta. “O exagero no exercício, especialmente o levantamento de peso incorreto, aumenta a pressão abdominal e pode causar o prolapso. Mas, quando feito corretamente, o exercício físico ajuda a prevenir os prolapsos genitais”, explicou.

Henriques também detalhou os sintomas que as mulheres podem experimentar com o prolapso uterino, que variam de sensação de peso na região pélvica a dor lombar e dificuldade para urinar. “Dependendo do tamanho do útero, ele pode comprimir a bexiga, causando dificuldade para urinar. Também pode haver desconforto durante a relação sexual, sensação de bola saindo pela vagina e corrimento frequente”, falou.

A condição é variação em quatro graus, que varia de nível a grave, com o último estágio sendo a saída completa do útero pela abertura vaginal. “O diagnóstico é feito através de exame ginecológico. Nos casos mais leves, o tratamento pode incluir fisioterapia pélvica, controle do peso e melhora dos hormônios do paciente”, informou Henriques.

Foto: Paraibaonline

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