Fabricante de Ozempic alerta para falsificação do medicamento
Com informações do Paraibaonline
Foram identificados “casos isolados” em Brasília, Anápolis (GO), Curitiba, Belo Horizonte e Paty do Alferes (RJ). A Novo Nordisk recomenda que os pacientes se atentem aos detalhes da caneta antes da aplicação.
“A caneta de Ozempic é de cor azul clara, com o botão de aplicação cinza. Já canetas de insulina Fiasp são azuis escura, com botão laranja”, explicou a fabricante.
No Rio de Janeiro, há indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram adesivadas com rótulos de Ozempic. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil após uma mulher dar entrada no Hospital Copa D’Or com suspeita de ter aplicado o medicamento falsificado, na última quinta-feira (17). Ela recebeu alta no dia seguinte.
A empresa afirma que já notificou a ANVISA sobre os casos e acompanha reclamações sobre o assunto quando relatados em seus canais, na imprensa e em redes sociais.
A Novo Nordisk alerta aos clientes desconfiarem de sites e canais não licenciados pela Anvisa, embalagem do medicamento rasurada ou visivelmente alterada, preços muito abaixo dos aprovados, adesivos e indicações de “nova fórmula” e canetas com numerações no seletor de doses diferentes de 0 mg e 1 mg.
A Anvisa alerta que já identificou três lotes de semaglutida (princípio ativo do Ozempic) falsificada:
– Lote MP5A064, prazo de validade 10/2025, que apresenta em sua embalagem secundária a concentração de 1,34 mg/mL, em idioma espanhol, que as divergem do lote original;
– Lote LP6F832, data de validade 11/2025;
– Lote MP5C960, que apresentem em sua embalagem secundária a concentração de 1 mg, em idioma espanhol
“São sinais de desvios de qualidade ou de adulteração do produto: alterações de aspecto, cor, odor, sabor e volume ou presença de corpo estranho. Sempre que houver dúvida o usuário deve entrar em contato com o serviço de atendimento do laboratório farmacêutico
para checar as informações e origem do produto. A falsificação de medicamentos é crime e quando identificada deve ser encaminhada às autoridades policiais”, disse a Anvisa, em nota.
*folhapress